“Não traiam nosso compromisso com o direito humano à água", alerta especialista da ONU
No Dia Mundial da Água, Catarina de Albuquerque fez alerta dirigido a países que propõem retirada da referência ao direito à água da Minuta Zero da Rio+20
Em Paris, no Dia Mundial da Água, manifestantes escreveram “Steak” com 1.500 litros de água. Este é o volume necessário para a produção de 100 gramas de carne bovina (Charles Platiau/Reuters)
"Se não formos capazes de usar a água com sabedoria na agricultura, falharemos em acabar com a fome e vamos abrir a porta para uma série de outros males, incluindo a seca, a fome e a instabilidade política", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon
A especialista da ONU em água e Saneamento, a jurista portuguesa Catarina de Albuquerque, fez em Nova York um alerta, aproveitando o Dia Mundial da Água, que certamente vai repercutir em junho no Rio de Janeiro, quando líderes mundiais e cientistas estarão reunidos na cidade na Rio+20. “Alguns países, incluindo Canada e Reino Unido, estão aparentemente propondo a retirada de uma referência explícita ao direito à água e ao saneamento para todos da Minuta Zero da Rio+20,” alertou.
Que não devemos perder um tempo tão precioso com temas que já foram discutidos e acertados. O que devemos é por essas ações em prática, levando água de boa qualidade para a população que não tem acesso, e também o saneamento básico.
O secretário da ONU também alertou sobre o uso consciente da água na agricultura, pois se não soubermos utilizar a água na agricultura mais tarde teremos problemas maiores, incluindo seca, aumento da fome e problemas políticos.
Que não devemos perder um tempo tão precioso com temas que já foram discutidos e acertados. O que devemos é por essas ações em prática, levando água de boa qualidade para a população que não tem acesso, e também o saneamento básico.
O secretário da ONU também alertou sobre o uso consciente da água na agricultura, pois se não soubermos utilizar a água na agricultura mais tarde teremos problemas maiores, incluindo seca, aumento da fome e problemas políticos.
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